Breve Introdução
A constante e significativa disputa por uma posição representativa e influente no mundo dos negócios criou um algoz no mundo empresarial: um mercado altamente competitivo que impõem a criação de novos métodos a fim de garantir a própria sobrevivência. Em outras palavras, a imposição por novos padrões de custo, qualidade, desempenho e flexibilidade gera uma série de desafios a serem superados pelas empresas. Todavia - por causa da voracidade do mercado por inovações e criatividade - o que se vê é: um cenário sombrio que decreta a bancarrota de inúmeras empresas sem distinguir tamanho, poder ou cash - prova de que o mercado não aceita falhas. Essa competição fez o consumidor final mais exigente quanto à qualidade, preço, benefício, uso e disponibilidade do produto. É justamente aí que as empresas começam a repensar seus propósitos e funções na sociedade, a fim de encontrarem condições de reprodução do capital para garantir a sobrevivência no mundo capitalista.
De acordo com Pires (1998), via-se a competição entre empresas associada à capacidade de uma determinada empresa consolidar-se e fortalecer-se, isoladamente, sua posição no mercado. Atualmente, entretanto, o conceito de competitividade vem incorporando-se à cadeia produtiva como um todo - ao invés da empresa isolada. Em resumo, o modelo atual de competição mercadológica está ocorrendo, principalmente, no nível das cadeias produtivas e este modo de competição causa uma excessiva busca por novos modelos gerencias de cadeias produtivas visando a obtenção de vantagens competitivas. Entre tantas, a que mais se destacou foi a Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Managemen - SCM) que sobreveio nos últimos anos como o novo modelo gerencial para as empresas, surgindo a necessidade do estudo sobre o SCM e, a partir dali, inúmeros artigos foram publicados sobre o tema. Slack (1996) afirma que as compras externas de bens e serviços respondem por grande parte dos recursos financeiros das empresas, favorecendo a visão de que a cadeia de suprimento é um campo vital a ser explorado.
Sobre a SCM Pires (2001) infere que a gestão da cadeia de suprimentos trata basicamente da integração holística dos processos de negócios por intermédio da cadeia produtiva, com objetivo de atender o consumidor final mais efetivamente, prezando a eficiência e eficácia simultaneamente. Ainda sobre a busca por vantagens competitivas Pires (1998) propõe que as empresas devem definir suas estratégias competitivas e funcionais por meio de posicionamentos (como fornecedores e como clientes) nas cadeias produtivas em que se inserem.
Referências Bibliográficas
PIRES, S.R.I. Managerial implications of the modular consortium model in a Brazilian automotive plant. International Journal and Production Management, Vol.18, n.3, 1998.PIRES, S.; BREMER, C.; SANTA EULÁLIA, L.; GOULART, C. Supply chain and virtual enterprises: comparisons, migration and a case study. International Journal of Logistics: Research and Applications, v. 4, n. 3, 2001.
PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos e o modelo do consórcio modular. Revista de Administração/USP, São Paulo, v. 33, n. 3, 1998.
SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.
Nenhum comentário:
Postar um comentário