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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A arte da guerra... Escopo...

Objetivo geral


Retratar o planejamento estratégico detelhando focos para conquistar os objetivos.


Objetivos específicos



  1. Análise e Planos
  2. Operação de Guerra
  3. Preparando o Ataque
  4. Posições e Táticas
  5. Estratégia do Confronto Direto e Indireto
  6. Pontos Fracos e Pontos Fortes
  7. Manobras
  8. Eventualidade
  9. O Exército em Movimento
  10. Terreno
  11. Nove Tipos de Situações
  12. Ataque pelo Fogo
  13. Uso de Espiões


Justificativa


            É o mais sábio tratado de guerra de todos os tempos. É uma reunião dos ensinamentos do general chinês Sun Tzu baseado em sua experiência militar e no conhecimento do contexto político-econômico presenciando e analisando a evolução das técnicas de guerra


Situação problemática


            Como prever o resultado de uma guerra com base em cinco fatores: Tao (Caminho), Clima, Terra, Líder e Métodos?


Hipótese


            A fim de que o resultado de uma guerra seja eficiente é necessário que o estrategista faça, em seu templo, cálculos e análises dos principais fatores da guerra. Agir assim é primordial à vitória.


Desenvolvimento



  1. Análise e Planos


  • Cinco princípios essenciais:
a)      Tao ou Caminho: várias mentes com um único ideal, o povo e os governantes em completa harmonia de raciocínio fará com que os soldados sigam para viver ou para morrer, sem temer nenhum dos riscos;
b)      Clima: é a sombra e a luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações. Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar;
c)      Terra: refere-se às distâncias; dificuldades de travessia; condições do terreno para a disposição das tropas – a análise da situação da Terra define oportunidades de vida e morte;
d)     Líder: a virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade;
e)      Métodos: é a imposição da eficiência, controle de gastos, uma cadeira de comando adequada e suporte logístico.
  • Todos os comandantes que negligenciarem esses cinco fatores estarão fadados ao fracasso, porém, os que dominarem, dominarão a vitória.



  1. Operação de Guerra


  • Um comandante sábio fará o melhor para alimentar seu exército com frutos do solo inimigo. Consumir uma medida das provisões inimigas equivale a vinte das nossas.
  • Na guerra, preze pela vitória rápida e evite as operações prolongadas: a arte melhor utilizar o tempo é estar um passo à frente do adversário, e vale mais que a superioridade numérica e os cálculos mais perfeitos com relação ao abastecimento; nunca houve um Estado que tenha sido beneficiado por uma guerra prolongada.


  1. Preparando o Ataque


  • O comandante habilidoso submete seu inimigo sem partir para batalha; derrota seu reinado sem operações de campo muito extensas. Com as forças intactas, disputa o domínio do império. Dessa maneira, suas armas não sofrerão desgastes e, sem perder um soldado, sua vitória será completa. Esta é a arte de preparar o ataque.
  • A arte de usar tropas: quando se tiver dez vezes mais forças do que o inimigo, cerque-o; quando tiver cinco vezes mais, ataque-o; quando tiver apenas o dobro, divida-o em dois; quando tiver igualdade­ de forças, divida a tropa do inimigo e enfrente-o; quando for inferior em número, seja hábil para tomar a defensiva; quando não for páreo para o inimigo tenha a habilidade de evitá-lo.
  • Aquele que conhece o inimigo e a sí mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais ocorrerá perigo. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a sí mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a sí mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas.


  1. Posições e Táticas


  • Garantir-nos de não ser derrotado está em nossas mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo é dada por ele mesmo.
  • Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da visão de todos não é o máximo da superioridade. O verdadeiro mérito está em planejar secretamente, deslocar-se subitamente, frustrar as intenções do exército inimigo e finalmente chegar à vitória sem o derramamento de sangue.


  1. Estratégia do Confronto Direto e Indireto


  • Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.
  • De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio. São essas operações – diretas e indiretas – que tornam um exército capaz de deter o ataque das forças inimigas e não ser derrotado. Nas operações diretas, engaja-se o inimigo na luta, nas indiretas, conquista-se a vitória.
  • Não há mais que cinco notas fundamentais, mas, combinadas, produzem mais sons do que é possível ouvir; não há mais que cinco cores primárias, mas, combinadas, produzem mais sombras e matizes do que é possível ver; não há mais que cinco sabores, mas, combinados proudzem mais gostos do que é possível saborear. Da mesma forma, para ganhar vantagem estratégica na batalha, náo há mais que as operações “diretas” e “indiretas”, mas suas combinações são ilimitadas dando origem a uma infindável série de manobras.


  1. Pontos Fracos e Pontos Fortes


  • Um grande general não é arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo.
  • O comandante habilidoso deve aprender a ser invisível e inaudível, dessa forma terá em suas mãos o destino de seus inimigos.
  • O exército deve evitar os pontos fortes do inimigo e procurar atacar onde ele demosntrar maior fraqueza. Aquele que tiver habilidade para variar as próprias posições de acordo com as tátias e planejamento do inimigo para conquistar a vitória, torna-se um adversário intrasponível.


  1. Manobras


  • Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.
  • A grande dificuldade de manobrar exércitos para luta está em transformar uma longa e tortuosa estrada em caminho mais conveniente, e em trasformar adversidade em vantagem. Portanto, trasforme a estrada do inimigo em longa e tortuosa, aja de forma dissimulada, engane-o com a ilusão de ganhos fáceis. Isso equivale a compreender a estratégia de trasformar o inconveniente em correto.


  1. Eventualidade


  • Há estradas que não devem ser percorridas; exércitos que não devem ser atacados cidades que não devem ser assaltadas; terras que não devem ser contestadas e ordens do governo que não devem ser obedecidas. Portanto, o comandante que compreender as vantagens da arte da mudança, e não se ativer a uma maneira única de comandar, mas sim, adaptar-se às circunstâncias variando suas táticas para enfrentar o exército inimigo, saberá como comandar seus soldados. Ao contrário, se seus métodos de comando forem inflexíveis e suas decisões forem tomadas de forma mecânica, ele não é digno de comandar seus soldados, e por mais que esteja familiarizado com o território, não será capaz de pôr em prática seus conhecimentos e tirar o máximo de seus homens.


  1. O Exército em Movimento


  • A melhor estratégia é ter terras perigosas à frente e seguras atrás. Quando estiver com sua tropa em movimento, o mais importante é buscar as vantagens naturais do terreno que estiver ocupando.
  • Em uma guerra, devemos ter claro que não são os números que proporcionam a vantagem de um exército sobre o outro, portanto, não avance imprudentemente, confiando apenas na quantidade de soldados ao seu lado.
  • Um bom comandante é capaz de avaliar a sua própria força, ter visão total da situação do inimigo, conquistar o apoio e lealdade de seus soldados e jamais subestimar seu inimigo, caso contrário, seria facilmente derrotado por ele.


  1. Terreno


  • A superfície da Terra apresenta uma infinidade de lugares, deves fugir de alguns e buscar outros. Todavia, deves conhecer bem todos eles.
  • Quando um comandante demonstrar fraqueza, não tiver autoridade, suas ordens não forem claras e seus oficiais e tropas forem indisciplinados, o resultado será o caos e desorganização absoluta.
  • A formação natural da região e a posição estratégica de um exército são os grandes aliados em uma batalha, mas a capacidade de avaliar o inimigo, de criar condições para se chegar à vitória, e de calcular astutamente as dificuldades, perigos e distâncias constitui o teste de um grande comandante. Quem conhecer esses fatores e os colocar em prática de forma adequada será vitorioso, aquele que lutar sem isso, certamente será derrotado.


  1. Nove Tipos de Situações


  • Situações: Em terreno dispersivo, não lute. Em terreno fácil, não pare. Em terreno controverso, não ataque. Em terreno aberto, não tente barrar o caminho do inimigo. Em terreno de estradas cruzadas, una-se aos seus aliados. Em terreno sério, saqueie. Em terreno difícil, marche sempre. Em terreno cercado, recorra a estratagemas. Em terreno propicio a emboscadas, elabore planos de contingência. Em terreno mortífero, lute.
  • A velocidade é a essência da guerra. Aproveite a falta de preparação do adversário e avance por caminhos que não é esperado.


  1. Ataque pelo Fogo


  • Em batalhas, quaisquer que sejam os resultados, o gosto será sempre amargo, mesmo para os vencedores. Portanto, a guerra deve ser a última solução e só deve ser travada quando não existir outra saída.
  • Cinco métodos para o ataque com o fogo: atear fogo nas tropas inimigas; atear fogo em suas provisões; atear fogo em seu arsenal; atear fogo em suas vias de abastecimento.


  1. Uso de Espiões


  • O que possibilita ao soberano sábio e seu comandante conquistar o inimigo e realizar façanhas fora do comum é a previsão, conhecimento que só pode ser adquirido através de homens que estejam a par de toda movimentação do inimigo.
  • Para vencer o inimigo é necessário ter informações prévias sobre o seu planejamento, para isso são usados os espiões.
  • Existem cinco tipos de espiões: O local, o interno, o duplo, os dispensáveis e os indispensáveis.


Conclusão


A arte da guerra reúne os mais sábios ensinamentos militares que se aplicam a qualquer conflito, alcançando cada indivíduo com seu opositor; o amante com sua amada; uma empresa com outra; concorrente ou aliada.
O livro mostra que a administração exige determinação para que se possa definir o caminho a ser trilhado. Estar confuso com os propósitos, abrirá a brecha necessária para que o inimigo alce a vitória e prevaleça. Deve-se, portanto, se preparar para quaisquer contingências e ameaças, isto é, adotar princípios de estratégicos a fim de que se alcance a vantagem de competitividade e produção observando a flexibilidade do meio em que se insere.
Sun Tzu ensina que antes de agir é necessário examinar toda e qualquer situação. É necessário avaliar e conhecer as próprias capacidades pessoais e entender a arte da convivência, de formular projetos, de manter uma doutrina, de manter o controle em meio às variáveis e, por fim, a arte de delegar tarefas.
Considerando todas as informações abordadas acima, será possível alcançar a excelência na administração – seja qual for a organização em questão.

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