Retratar o planejamento estratégico detelhando focos para conquistar os
objetivos.
Objetivos
específicos
- Análise e Planos
- Operação de Guerra
- Preparando o Ataque
- Posições e Táticas
- Estratégia do Confronto
Direto e Indireto
- Pontos Fracos e Pontos
Fortes
- Manobras
- Eventualidade
- O Exército em Movimento
- Terreno
- Nove Tipos de Situações
- Ataque pelo Fogo
- Uso de Espiões
Justificativa
É
o mais sábio tratado de guerra de todos os tempos. É uma reunião dos ensinamentos
do general chinês Sun Tzu baseado em sua experiência militar e no conhecimento
do contexto político-econômico presenciando e analisando a evolução das
técnicas de guerra
Situação
problemática
Como
prever o resultado de uma guerra com base em cinco fatores: Tao (Caminho),
Clima, Terra, Líder e Métodos?
Hipótese
A
fim de que o resultado de uma guerra seja eficiente é necessário que o
estrategista faça, em seu templo, cálculos e análises dos principais fatores da
guerra. Agir assim é primordial à vitória.
Desenvolvimento
- Análise e Planos
- Cinco princípios
essenciais:
a)
Tao
ou Caminho: várias mentes com um único ideal, o povo e os governantes em
completa harmonia de raciocínio fará com que os soldados sigam para viver ou
para morrer, sem temer nenhum dos riscos;
b)
Clima:
é a sombra e a luz, o calor e o frio, o tempo e a sucessão das estações.
Aceitar ou desafiar essas condições determinará a vitória militar;
c)
Terra:
refere-se às distâncias; dificuldades de travessia; condições do terreno para a
disposição das tropas – a análise da situação da Terra define oportunidades de
vida e morte;
d)
Líder:
a virtude da sabedoria, integridade, disciplina, coragem e humanidade;
e)
Métodos:
é a imposição da eficiência, controle de gastos, uma cadeira de comando
adequada e suporte logístico.
- Todos os comandantes que
negligenciarem esses cinco fatores estarão fadados ao fracasso, porém, os
que dominarem, dominarão a vitória.
- Operação de Guerra
- Um comandante sábio fará o
melhor para alimentar seu exército com frutos do solo inimigo. Consumir
uma medida das provisões inimigas equivale a vinte das nossas.
- Na guerra, preze pela
vitória rápida e evite as operações prolongadas: a arte melhor utilizar o
tempo é estar um passo à frente do adversário, e vale mais que a
superioridade numérica e os cálculos mais perfeitos com relação ao
abastecimento; nunca houve um Estado que tenha sido beneficiado por uma
guerra prolongada.
- Preparando o Ataque
- O comandante habilidoso
submete seu inimigo sem partir para batalha; derrota seu reinado sem
operações de campo muito extensas. Com as forças intactas, disputa o
domínio do império. Dessa maneira, suas armas não sofrerão desgastes e,
sem perder um soldado, sua vitória será completa. Esta é a arte de
preparar o ataque.
- A arte de usar tropas:
quando se tiver dez vezes mais forças do que o inimigo, cerque-o; quando
tiver cinco vezes mais, ataque-o; quando tiver apenas o dobro, divida-o em
dois; quando tiver igualdade de forças, divida a tropa do inimigo e
enfrente-o; quando for inferior em número, seja hábil para tomar a
defensiva; quando não for páreo para o inimigo tenha a habilidade de
evitá-lo.
- Aquele que conhece o
inimigo e a sí mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais ocorrerá
perigo. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a sí mesmo, às vezes
ganha, às vezes perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a sí
mesmo, está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas.
- Posições e Táticas
- Garantir-nos de não ser
derrotado está em nossas mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo
é dada por ele mesmo.
- Ver a vitória apenas quando
ela está ao alcance da visão de todos não é o máximo da superioridade. O
verdadeiro mérito está em planejar secretamente, deslocar-se subitamente,
frustrar as intenções do exército inimigo e finalmente chegar à vitória
sem o derramamento de sangue.
- Estratégia do Confronto Direto e Indireto
- Comandar muitos é o mesmo
que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.
- De ti até o inimigo, não
deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio.
São essas operações – diretas e indiretas – que tornam um exército capaz
de deter o ataque das forças inimigas e não ser derrotado. Nas operações
diretas, engaja-se o inimigo na luta, nas indiretas, conquista-se a
vitória.
- Não há mais que cinco notas
fundamentais, mas, combinadas, produzem mais sons do que é possível ouvir;
não há mais que cinco cores primárias, mas, combinadas, produzem mais
sombras e matizes do que é possível ver; não há mais que cinco sabores,
mas, combinados proudzem mais gostos do que é possível saborear. Da mesma
forma, para ganhar vantagem estratégica na batalha, náo há mais que as
operações “diretas” e “indiretas”, mas suas combinações são ilimitadas
dando origem a uma infindável série de manobras.
- Pontos Fracos e Pontos Fortes
- Um grande general não é
arrastado ao combate, ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo.
- O comandante habilidoso
deve aprender a ser invisível e inaudível, dessa forma terá em suas mãos o
destino de seus inimigos.
- O exército deve evitar os
pontos fortes do inimigo e procurar atacar onde ele demosntrar maior
fraqueza. Aquele que tiver habilidade para variar as próprias posições de
acordo com as tátias e planejamento do inimigo para conquistar a vitória,
torna-se um adversário intrasponível.
- Manobras
- Quando cercar o inimigo,
deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.
- A grande dificuldade de
manobrar exércitos para luta está em transformar uma longa e tortuosa
estrada em caminho mais conveniente, e em trasformar adversidade em
vantagem. Portanto, trasforme a estrada do inimigo em longa e tortuosa,
aja de forma dissimulada, engane-o com a ilusão de ganhos fáceis. Isso
equivale a compreender a estratégia de trasformar o inconveniente em
correto.
- Eventualidade
- Há estradas que não devem
ser percorridas; exércitos que não devem ser atacados cidades que não
devem ser assaltadas; terras que não devem ser contestadas e ordens do
governo que não devem ser obedecidas. Portanto, o comandante que
compreender as vantagens da arte da mudança, e não se ativer a uma maneira
única de comandar, mas sim, adaptar-se às circunstâncias variando suas
táticas para enfrentar o exército inimigo, saberá como comandar seus
soldados. Ao contrário, se seus métodos de comando forem inflexíveis e
suas decisões forem tomadas de forma mecânica, ele não é digno de comandar
seus soldados, e por mais que esteja familiarizado com o território, não
será capaz de pôr em prática seus conhecimentos e tirar o máximo de seus
homens.
- O Exército em Movimento
- A melhor estratégia é ter
terras perigosas à frente e seguras atrás. Quando estiver com sua tropa em
movimento, o mais importante é buscar as vantagens naturais do terreno que
estiver ocupando.
- Em uma guerra, devemos ter
claro que não são os números que proporcionam a vantagem de um exército
sobre o outro, portanto, não avance imprudentemente, confiando apenas na
quantidade de soldados ao seu lado.
- Um bom comandante é capaz
de avaliar a sua própria força, ter visão total da situação do inimigo,
conquistar o apoio e lealdade de seus soldados e jamais subestimar seu
inimigo, caso contrário, seria facilmente derrotado por ele.
- Terreno
- A superfície da Terra
apresenta uma infinidade de lugares, deves fugir de alguns e buscar
outros. Todavia, deves conhecer bem todos eles.
- Quando um comandante
demonstrar fraqueza, não tiver autoridade, suas ordens não forem claras e
seus oficiais e tropas forem indisciplinados, o resultado será o caos e
desorganização absoluta.
- A formação natural da
região e a posição estratégica de um exército são os grandes aliados em
uma batalha, mas a capacidade de avaliar o inimigo, de criar condições
para se chegar à vitória, e de calcular astutamente as dificuldades,
perigos e distâncias constitui o teste de um grande comandante. Quem
conhecer esses fatores e os colocar em prática de forma adequada será
vitorioso, aquele que lutar sem isso, certamente será derrotado.
- Nove Tipos de Situações
- Situações: Em terreno
dispersivo, não lute. Em terreno fácil, não pare. Em terreno controverso,
não ataque. Em terreno aberto, não tente barrar o caminho do inimigo. Em
terreno de estradas cruzadas, una-se aos seus aliados. Em terreno sério,
saqueie. Em terreno difícil, marche sempre. Em terreno cercado, recorra a
estratagemas. Em terreno propicio a emboscadas, elabore planos de
contingência. Em terreno mortífero, lute.
- A velocidade é a essência
da guerra. Aproveite a falta de preparação do adversário e avance por
caminhos que não é esperado.
- Ataque pelo Fogo
- Em batalhas, quaisquer que
sejam os resultados, o gosto será sempre amargo, mesmo para os vencedores.
Portanto, a guerra deve ser a última solução e só deve ser travada quando
não existir outra saída.
- Cinco métodos para o ataque
com o fogo: atear fogo nas tropas inimigas; atear fogo em suas provisões;
atear fogo em seu arsenal; atear fogo em suas vias de abastecimento.
- Uso de Espiões
- O que possibilita ao
soberano sábio e seu comandante conquistar o inimigo e realizar façanhas
fora do comum é a previsão, conhecimento que só pode ser adquirido através
de homens que estejam a par de toda movimentação do inimigo.
- Para vencer o inimigo é
necessário ter informações prévias sobre o seu planejamento, para isso são
usados os espiões.
- Existem cinco tipos de
espiões: O local, o interno, o duplo, os dispensáveis e os indispensáveis.
Conclusão
A arte da guerra
reúne os mais sábios ensinamentos militares que se aplicam a qualquer conflito,
alcançando cada indivíduo com seu opositor; o amante com sua amada; uma empresa
com outra; concorrente ou aliada.
O livro mostra que a
administração exige determinação para que se possa definir o caminho a ser
trilhado. Estar confuso com os propósitos, abrirá a brecha necessária para que
o inimigo alce a vitória e prevaleça. Deve-se, portanto, se preparar para
quaisquer contingências e ameaças, isto é, adotar princípios de estratégicos a
fim de que se alcance a vantagem de competitividade e produção observando a
flexibilidade do meio em que se insere.
Sun Tzu ensina que
antes de agir é necessário examinar toda e qualquer situação. É necessário
avaliar e conhecer as próprias capacidades pessoais e entender a arte da
convivência, de formular projetos, de manter uma doutrina, de manter o controle
em meio às variáveis e, por fim, a arte de delegar tarefas.
Considerando todas
as informações abordadas acima, será possível alcançar a excelência na
administração – seja qual for a organização em questão.
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